Em grande quantidade, eles podem aumentar o risco de desenvolver a doença
Os genes têm um papel mais importante no desenvolvimento da doença de Parkinson do que se acreditava. De acordo com o maior estudo genético já realizado sobre o assunto e publicado no periódico médico inglês Lancet, além dos seis genes já conhecidos que agem provocando a doença, outros cinco foram encontrados pela equipe de cientistas liderados pela London's Institute of Neurology. Os pesquisadores procuraram por diferenças genéticas no DNA de 12.000 pessoas com Parkinson e de mais de 21.000 voluntários considerados saudáveis.
Para especialistas, a descoberta representa u
m passo importante no desenvolvimento de um tratamento mais efetivo ou até mesmo da cura da doença. “De
scobrir cinco novos gene
s é um grande
passo para entender melhor como as células nervosas morrem”, destaca Nick Wood, do London's Institute.
A presença de apenas um dos 11 genes descobertos eleva de maneira ínfima os riscos de se desenvolver a doença. O problema, no entanto, é
que algumas pessoas têm quantias elevadas desses genes, o que pode dobrar os riscos quando comparadas àquelas que têm pouca quantidade. Mas, apesar de elevar os riscos, a presença desses genes não significa necessariamente que a pessoa terá Parkinson na velhice. Os pesquisadores acreditam que há outros detalhes genéticos importantes, ainda não foram mapeados, que são fundamentais para o desencadeamento da doença.
Patologia - O Parkinson é uma condição neurológica caracterizada por uma tremedeira muscular. Mais comum em pessoas idosas, a doença é causada por uma perda de células nervosas numa área específica do cérebro. Antes da descoberta do papel de determinados genes, acreditava-se que fatores ambientais, como exposição a produtos químicos e ferimentos na cabeça, eram os responsáveis pela doença.
Atualmente não existe cura para a Doença de Parkinson, com isso estão disponíveis alguns medicamentos capazes de melhorar a maioria dos sintomas. A escolha do medicamento vai depender das condições de cada paciente como a idade, sintomas mais freqüentes e o estágio da doença, que serão levados em conta pelo médico na hora de planejar o tratamento .Porém, a doença pode e deve ser tratada, mas não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A Fisioterapia, a Terapia Ocupacional e a Fonoaudiologia são especialidades que auxiliam no tratamento da Doença de Parkinson, proporcionando,na medida do possível, o retardo dos sintomas e conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida da pessoa doente.
Características Fonoaudiológicas:
- A voz fica mais fraca, a pessoa fala baixinho e um pouco rouca;
- Dificuldade na articulação das palavras;
- A fala fica monótona, sem ritmo;
- Redução da velocidade da fala;
- Maior dificuldade para engolir, o que da a impressão de aumento da saliva;
- Dificuldade para respirar, o controle da respiração é essencial para engolir e falar;
A terapia fonoaudiológica é realizada através de exercícios específicos e diminue muitos desses sintomas e em alguns casos até desaparecem. O principal objetivo da terapia fonoaudiológica é prevenir futuras alterações que a doença possa causar, mas se as alterações já estiverem presentes a terapia terá como objetivo diminuir a rigidez dos músculos, melhorar a força e a movimentação da musculatura do corpo, coordenar movimentos orais, melhorar os movimentos do rosto, melhorar a voz, mastigação e deglutição (ato de engolir).
As manifestações presentes na Doença de Parkinson podem atrapalhar muito a comunicação do doente, por isso aqui estão algumas dicas para melhorar a comunicação:
- Procure falar alto;
- Procure articular melhor as palavras;
- Cuidado com a velocidade da fala, não fale rápido e nem lento demais;
- Mantenha uma postura adequada, é importante falar sempre de frente para as pessoas;
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