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ESTE BLOG FOI CRIADO PARA AJUDAR OS INDIVÍDUOS A ENTENDEREM A FONOAUDIOLOGIA COMO CIÊNCIA,SABER QUEM É O FONOAUDIÓLOGO, EXPLICAR SOBRE AS DIVERSAS DOENÇAS QUE ESTE PROFISSIONAL PODE TRATAR, E PRINCIPALMENTE CONTRIBUIR PARA A DIVULGAÇÃO DESTA PROFISSÃO TÃO MARAVILHOSA.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Comer frutas vermelhas pode reduzir risco de Parkinson


Substância presente em morangos, amoras e mirtilos protege contra a doença.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, sigla em inglês) afirma que homens e mulheres que comem regularmente frutas vermelhas, como morango, amora e mirtilo, apresentam menores riscos de desenvolver o mal de Parkinson. Para os homens, a prevenção pode vir ainda pelo consumo de maçãs e laranjas - frutas também ricas em flavonóides. O estudo, divulgado nesta segunda-feira, será apresentado durante o 63º Encontro da Academia Americana de Neurologia, que acontece em abril deste ano.

Para chegar aos resultados, foram analisados dados de 49.281 homens e 80.336 mulheres durante 22 anos. Cinco fontes naturais de flavonoides foram pesquisadas: chá, frutas vermelhas, maçãs, vinho tinto e laranja. No período estudado, 805 pessoas desenvolveram Parkinson. Nos homens, os 20% que apresentavam o maior consumo de flavonoides tinham 40% menos chances de desenvolver a doença, quando comparados aos 20% que menos consumiam a substância.

Nas mulheres, no entanto, o consumo de flavonoides não aparentou ter relação direta com a doença. Mas se descobriu que o consumo de sub-classes de flavonoides, como as antocianinas —obtidas principalmente a partir das frutas vermelhas —, resultava em menores riscos de Parkinson para ambos os sexos.

Estudo relaciona surdez e demência em idosos



A cada 10 decibéis perdidos de audição, risco de demência cresce 27%

Pessoas idosas com problemas de surdez têm mais chances de desenvolver demência, afirma uma pesquisa publicada no periódico Archives of Neurology por cientistas da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, dos Estados Unidos. De acordo com o estudo, a cada dez decibéis perdidos de audição, os riscos de demência aumentam 27%.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram dados médicos de 639 pessoas com idades variando entre 36 e 90 anos - nenhuma delas sofria de demência. Os participantes foram inicialmente submetidos, de 1990 a 1994, a avaliações mental e auditiva. Na fase seguinte, que se estendeu até 2008, foi realizado novo acompanhamento, em busca de sinais de demência.
Do total de voluntários, 125 estavam afetados por leve deficiência auditiva, 53 estavam moderadamente surdos e seis padeciam de uma importante perda auditiva. Além disso, foram diagnosticados 58 casos de demência - 37 deles com Alzheimer. Os especialistas estabeleceram, então, uma correlação entre envelhecimento, perda da audição e aumento do risco de senilidade.
Entre os participantes de 60 anos ou mais, 36,4% dos riscos de desenvolver demência estavam vinculados à perda da audição, indica a pesquisa. Já o risco de surgimento de Alzheimer aumenta 20% a cada dez decibéis de perda de capacidade auditiva.
Os resultados não provam que a perda de audição é a causa da demência. Mas, segundo os médicos, sugerem que cuidados com o aparelho auditivo podem  impedir o aparecimento de doenças como o Alzheimer. "A perda da audição pode estar vinculada à demência em consequência de um esgotamento das capacidades mentais e do isolamento social ou a uma combinação de ambos", diz Frank Lin, coordenador do trabalho. Ele lembrou que um estudo de 1980 já havia chegado à mesma conclusão, mas a nova pesquisa foi a primeira a seguir o histórico de voluntários por vários anos.
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-relaciona-surdez-e-demencia-em-idosos

Tocadores de mp3 aumentam problemas auditivos entre jovens


De acordo com pesquisa espanhola, população entre 10 e 35 anos sofre cada vez mais com zumbidos no ouvido

Os tocadores de mp3 e mp4 estão aumentando os problemas de auditivos entre os jovens de 10 a 35 anos. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10) em Barcelona, o uso desses aparelhos com fones de ouvido em um volume superior aos 80 decibéis está provocando traumas nessa faixa etária.
O professor da Universidade de Barcelona Joan Domènech Oliva afirma que os zumbidos,ruídos contínuos do ouvido que não têm cura, são a principal consequência do volume excessivo, um problema que já afeta 4% da população e, especialmente, pessoas entre 10 e 35 anos. Calcula-se que na Espanha um milhão e meio de pessoas sofram com os zumbidos e, delas, 80% são jovens. Nos países industrializados, estima-se que 1% da população tem uma situação de gravidade extrema, que influi em sua vida diária, afetando gravemente o estado emocional e psicológico.
Domènech diz que graças à legislação sobre prevenção de riscos trabalhistas e a existência de meios para prevenir o excesso de ruídos diminuiu o número de casos de zumbidos entre os trabalhadores nos últimos anos. Agora os especialistas fazem um apelo para que as fabricantes de eletrônicos coloquem limitadores de volume nos tocadores de música.
Os médicos recomendam aos jovens que procurem um médico caso ouçam "assobios" persistentes por longas horas depois de irem a discotecas ou shows. É necessário, nesses casos, iniciar um tratamento preventivo com o objetivo de evitar o surgimento de zumbidos, que podem chegar a ser crônicos.
Além do trauma sonoro, os zumbidos também podem surgir por infecções graves, otosclerose, ou como efeito secundário de alguns remédios.
Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI210129-15257,00-TOCADORES+DE+MP+AUMENTAM+PROBLEMAS+AUDITIVOS+ENTRE+JOVENS.html

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Barulho do trânsito aumenta risco de derrame em idosos.

Chance de ter um AVC é ainda maior entre as pessoas com mais de 65 anos.

Morar perto de uma via movimentada pode trazer mais problemas à saúde do que se imaginava. A exposição ao barulho do tráfego aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. De acordo com pesquisa publicada nesta quarta-feira na edição online do European Heart Journal, o perigo é maior nas pessoas com mais de 65 anos.

O estudo mostrou que as chances das pessoas abaixo dessa faixa etária sofrerem um AVC eram estatisticamente desprezíveis. Contudo, acima dessa idade, o risco aumenta 27% a cada 10 decibéis a mais de barulho - e cresce ainda mais se o barulho ultrapassar os 60 decibéis.

A pesquisa é um recorte do estudo dinamarquês Dieta, Câncer e Saúde, que recrutou 57.053 pessoas com idades entre 50 e 64 anos. Deste total, 51.485 participantes forneceram os locais em que moravam há pelo menos dez anos e os resultados mostraram que 1.881 sofreram derrame. Para o estudo, os pesquisadores consideraram o nível de poluição do ar, a exposição a vias movimentadas e a rota de aviões, além de outros fatores como estilo de vida, fumo, dieta e consumo de álcool e cafeína.

Estudo pioneiro — Estudos anteriores já relacionaram o barulho das ruas ao aumento da pressão sanguínea, aos ataques cardíacos e a outras doenças cardiovasculares. “Este é o primeiro estudo a investigar a associação entre a exposição ao ruído do tráfego e o rico de AVC" diz Mette Sorensen, autor da pesquisa.

"Pessoas mais velhas tendem a ter padrões de sono mais fragmentados e são mais suscetíveis aos distúrbios do sono. Isto poderia explicar porque o risco de acidente vascular cerebral foi observado principalmente nas voluntários idosos", afirma Sorensen.

Como o estudo é epidemiológico, não é possível afirmar que o barulho do tráfego seja a causa do aumento do risco de AVC, apenas que existe uma relação. O mecanismo pelo qual o barulho poderia aumentar o risco de AVC ainda é desconhecido


Estudos anteriores já haviam demonstrado que a exposição prolongada aos barulhos do tráfego rodoviário e aéreo na faixa entre 65 e 70 decibéis (o barulho de um automóvel em trânsito) era associada com o risco de doenças cardiovasculares. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, apesar de pequeno, o aumento do risco é importante pois atinge um grande número de pessoas.

O que é AVC?

Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exata da lesão (Sullivan, 1993).

A relação da Fonoaudiologia com o AVC (Acidente Vascular Cerebral)

Segundo a fonoaudióloga Elem Caiado, considerando o alto comprometimento das funções neuromuscular, motora, sensorial, perceptiva e cognitivo-comportamental, o fonoaudiólogo irá propiciar a reabilitação das funções comprometidas parcialmente ou totalmente, dependendo do grau de comprometimento da área afetada.

Quando a lesão é no Hemisfério Esquerdo (Hemiplegia Direita) ocorrem principalmente afasias, apraxias ideomotoras e ideacionais, alexia para números, descriminação direita/esquerda e lentidão em organização e desempenho.

Quando é no Hemisfério Direito (Hemiplegia Esquerda), ocorre alteração viso espacial, auto negligência unilateral esquerda, alteração da imagem corporal, apraxia de vestuário, apraxia de construção, ilusões de abreviamento de tempo e rápida organização, desempenho entre outros.

Vale ressaltar que o fonoaudiólogo na reabilitação de pacientes portadores de AVC atua de forma multidisciplinar, garantindo uma melhor qualidade de vida do paciente. Profissionais como médicos neurologistas, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos atuam intensamente em parceria com fonoaudiólogo, com o objetivo de adequar o mais breve as funções alteradas.

Fontes:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/barulho-do-transito-aumenta-risco-de-derrame-em-idosos

http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-relacao-fonoaudiologia-com-avc-acidente-vascular-.htm

Dieta restritiva pode reduzir sintomas do TDAH

Pesquisadores acreditam que alguns alimentos podem afetar negativamente o cérebro e provocar o transtorno de déficit de atenção

Mudanças na alimentação pode ser uma maneira eficiente de reduzir os sintomas do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) nas crianças entre quatro e oito anos de idade, diz estudo publicado na edição deste sábado do período médico britânico The Lancet.

O estudo foi feito com 100 crianças da Bélgica e da Holanda, todas diagnosticadas com TDAH. Elas foram divididas em dois grupos escolhidos aleatoriamente. Um grupo recebeu, por cinco semanas, uma dieta restritiva, sem alimentos processados, que incluía apenas água, arroz, carne, peras e vegetais. Depois foram introduzidos na dieta batata, trigo e mais frutas. O outro grupo recebeu apenas aconselhamento sobre alimentação saudável.

Das 41 crianças que completaram as cinco semanas de dieta restritiva,

78% tiveram uma redução nos sintomas e 22% (nove crianças) não apresentaram nenhuma melhora. “Chegamos à conclusão de que mudanças na dieta deveriam ser consideradas para todas as crianças com TDAH”, afirmaram os autores do estudo, realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Radboud e pelo Centro de Pesquisas sobre TDAH, ambos localizados na Holanda.

Embora não existam evidências conclusivas sobre o papel dos alimentos no desenvolvimento do TDAH, um dos transtornos neurológicos mais comum em crianças, há a suspeita de que comidas ricas em açúcar possam desencadear os sintomas e de que substâncias como aditivos alimentares tenham efeito sobre o comportamento infantil.

Descobertos cinco novos genes causadores do Parkinson


Em grande quantidade, eles podem aumentar o risco de desenvolver a doença

Os genes têm um papel mais importante no desenvolvimento da doença de Parkinson do que se acreditava. De acordo com o maior estudo genético já realizado sobre o assunto e publicado no periódico médico inglês Lancet, além dos seis genes já conhecidos que agem provocando a doença, outros cinco foram encontrados pela equipe de cientistas liderados pela London's Institute of Neurology. Os pesquisadores procuraram por diferenças genéticas no DNA de 12.000 pessoas com Parkinson e de mais de 21.000 voluntários considerados saudáveis.

Para especialistas, a descoberta representa u

m passo importante no desenvolvimento de um tratamento mais efetivo ou até mesmo da cura da doença. “De

scobrir cinco novos gene

s é um grande

passo para entender melhor como as células nervosas morrem”, destaca Nick Wood, do London's Institute.

A presença de apenas um dos 11 genes descobertos eleva de maneira ínfima os riscos de se desenvolver a doença. O problema, no entanto, é

que algumas pessoas têm quantias elevadas desses genes, o que pode dobrar os riscos quando comparadas àquelas que têm pouca quantidade. Mas, apesar de elevar os riscos, a presença desses genes não significa necessariamente que a pessoa terá Parkinson na velhice. Os pesquisadores acreditam que há outros detalhes genéticos importantes, ainda não foram mapeados, que são fundamentais para o desencadeamento da doença.

Patologia - O Parkinson é uma condição neurológica caracterizada por uma tremedeira muscular. Mais comum em pessoas idosas, a doença é causada por uma perda de células nervosas numa área específica do cérebro. Antes da descoberta do papel de determinados genes, acreditava-se que fatores ambientais, como exposição a produtos químicos e ferimentos na cabeça, eram os responsáveis pela doença.

Atualmente não existe cura para a Doença de Parkinson, com isso estão disponíveis alguns medicamentos capazes de melhorar a maioria dos sintomas. A escolha do medicamento vai depender das condições de cada paciente como a idade, sintomas mais freqüentes e o estágio da doença, que serão levados em conta pelo médico na hora de planejar o tratamento .Porém, a doença pode e deve ser tratada, mas não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A Fisioterapia, a Terapia Ocupacional e a Fonoaudiologia são especialidades que auxiliam no tratamento da Doença de Parkinson, proporcionando,na medida do possível, o retardo dos sintomas e conseqüentemente a melhoria da qualidade de vida da pessoa doente.

Características Fonoaudiológicas:

- A voz fica mais fraca, a pessoa fala baixinho e um pouco rouca;

- Dificuldade na articulação das palavras;

- A fala fica monótona, sem ritmo;

- Redução da velocidade da fala;

- Maior dificuldade para engolir, o que da a impressão de aumento da saliva;

- Dificuldade para respirar, o controle da respiração é essencial para engolir e falar;

A terapia fonoaudiológica é realizada através de exercícios específicos e diminue muitos desses sintomas e em alguns casos até desaparecem. O principal objetivo da terapia fonoaudiológica é prevenir futuras alterações que a doença possa causar, mas se as alterações já estiverem presentes a terapia terá como objetivo diminuir a rigidez dos músculos, melhorar a força e a movimentação da musculatura do corpo, coordenar movimentos orais, melhorar os movimentos do rosto, melhorar a voz, mastigação e deglutição (ato de engolir).

As manifestações presentes na Doença de Parkinson podem atrapalhar muito a comunicação do doente, por isso aqui estão algumas dicas para melhorar a comunicação:

- Procure falar alto;

- Procure articular melhor as palavras;

- Cuidado com a velocidade da fala, não fale rápido e nem lento demais;

- Mantenha uma postura adequada, é importante falar sempre de frente para as pessoas;

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pesquisa descobre diferença no cérebro de autistas...


SACRAMENTO, EUA - Cientistas do Instituto Mind, da Universidade da Califórnia em Davis descobriram que o cérebro de autistas do sexo masculino tem menos neurônios na região chamada amídala, uma parte do cérebro envolvida em emoções e memória. O estudo, publicado na edição desta quarta-feira do Journal of Neuroscience, é o primeiro neuroanatômico a quantificar uma diferença chave na amídala autista.

David Amaral, diretor de pesquisa do Instituto Mind da Universidade da Califórnia em Davis, e a estudante research director of the UC Davis M.I.N.D. Institute, e a pesquisadora da UC San Diego Cynthia Mills Schumann contaram e mediram amostras representativas de neurônios na amídala de nove cérebros post-mortem de homens que tiveram autismo e dez de homens que não sofriam do distúrbio. A idade de ambos os grupos ia de 10 a 44 anos no momento da morte. Quando Schumann e Amaral contaram os neurônios, eles encontraram significativamente menos neurônios - células responsáveis pela criação e transmissão de impulsos elétricos - em toda a amídala e em seu núcleo lateral nos cérebros de pessoas com autismo.

"Enquanto sabemos que o autismo é um distúrbio do desenvolvimento cerebral, porém, onde, como e onde o cérebro autista se desenvolve de maneira anormal vem sendo um mistério", disse Thomas R. Insel, médico e diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental. "Essa descoberta é importante pois demonstra que a estrutura da amídala é anormal no autismo. Juntamente com outras descobertas sobre o funcionamento anormal da amídala, a pesquisa está começando a estreitar a pesquisa pela base cerebral do autismo".

Atualmente afetando uma em cada 166 crianças e principalmente homens, o autismo é um distúrbio neurodesenvolvimentista que dura a vida toda, caracterizado por deficiências sociais e comunicativas. Enquanto o autismo possui claros indicadores comportamentais, tem sido difícil apontar as alterações neurais que causam essas deficiências. Em estudos da década de 80, os pesquisadores começaram a focar na amídala por causa de sua importância na geração de reações emocionais apropriadas e na assimilação de memórias, essenciais para o aprendizado social - funções que são prejudicadas pelo autismo.

Com essa última confirmação de que a amídala é patológica no autismo, Amaral e seus colegas vão determinar agora porque há menos neurônios na amídala e se outras partes do cérebro são afetadas da mesma forma.

"Nós precisamos observar outras regiões do cérebro para descobrir se a perda celular é idiossincrática à amídala ou um fenômeno mais geral", ele disse. "Estamos nos primeiros estágios para entender o autismo e suas patologias neurológicas. É claro que é um processo com muitos passos, mas pelo menos estamos um passo à frente".

Mais pesquisas vão ajudar também a identificar o ponto do desenvolvimento no qual a redução de neurônios realmente ocorre, o que o atual estudo não mostra.

"Uma possibilidade é que há desde sempre menos neurônios na amídala de pessoas com autismo. Outra possibilidade é que um processo degenerativo ocorra mais adiante na vida e leve à perda de neurônios. Mais estudos são necessários para refinar nossas descobertas", afirmou Schumann.

Prêmio Humanitário Iêda Chaves Pacheco Russo


O Solar Ear irá oferecer todos os anos um prêmio em homenagem a admirável Iêda Chaves Pacheco Russo para projetos sociais humanitários na área de audiologia.

O melhor projeto será escolhido por um comitê internacional formado por audiologistas de renome como: Dra. Bolajoko Olusanya, Dra Monica Andrade Weinstein, Dr. Jose Barajas, Dra. Jackie Clark, Dra. Christine Yoshinaga-Itano.

Serão R$ 50.000 para um estudante de fonoaudiologia que desenvolva um projeto de no mínimo 14 meses e de até dois anos na área de audiologia, desenvolvimento da fala ou problemas de comunicação.

O projeto deverá ser auto-sustentável, isto é, após o término a comunidade envolvida deverá ser capaz de dar continuidade aos trabalhos realizados.

O primeiro fellow do Prêmio Humanitário Iêda Chaves Pacheco Russo será escolhido entre Janeiro de 2012 e Julho de 2012.

Mais informações serão informadas na próxima newsletter.

Escrever é melhor que digitar!!

É o que mostrou uma pesquisa norueguesa. A explicação é simples: escrever envolve muitos sentidos e, por isso, facilitaria o aprendizado e a memorização do que é escrito. Confira

Na sala de casa, você abre o notebook para checar alguns e-mails. Seu filho logo vê a tela e quer brincar, apertar, desenhar. O contato das crianças com teclados acontece cada vez mais cedo e ganha espaço no dia a dia. Pensando nisso, cientistas noruegueses resolveram estudar a diferença de aprendizado entre crianças que escrevem à mão e aquelas que digitam. A pesquisa, feita na Universidade de Stavang, mostrou que o primeiro é melhor porque envolve muito mais sentidos que o digitar, o que facilita o aprendizado.

O estudo foi feito com dois grupos de alunos. O primeiro escreveu o alfabeto à mão, enquanto o segundo digitou. Ao final

do trabalho, os pesquisadores perguntaram se eles lembravam o que havia escrito e o primeiro grupo se saiu melhor.

A explicação dos cientistas é simples. Segundo eles, partes diferentes do cérebro são ativadas quando lemos as letras digitadas e quando reconhecemos as letras escritas a mão. ”Ao escrever, os movimentos envolvidos deixam uma memória na parte sensorial e motora do cérebro, que ajuda a reconhecer as letras e cria uma conexão entre leitura e escrita”, explica Anne Mangen, professora do Centro de Leitura da Universidade.

O papel dos pais e da escola é incentivar todas as áreas do cérebro da criança, principalmente durante a alfabetização. “Ela precisa aprender a segurar o lápis, a desenhar a letra que não está pronta, a ter o domínio do traço. Antes de escrever, ela vai passar o dedinho nas letras em texturas diferentes para perceber sinestesicamente a diferença entre elas, até os menor detalhe entre P e o R, por exemplo", diz Raquel Caruso, psicomotricista do EDAC – Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico. "Tudo isso é muito diferente do simples apertar o botão no teclado, que já está ali, pronto.”

fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI206169-15152,00.html